sexta-feira, 17 de outubro de 2014

1# Aquisições de Outubro

Primeiras Aquisições de Outubro!



Nausicaä of the Valley of the Wind Vol. 1, 2 e 3 de Hayao Miyazaki

Nausicaä, a gentle but strong-willed, young princess, has an empathic bond with the giant insects that evolved as a result of the ecosystem's destruction. Growing up in the Valley of the Wind, she learned to read the soul of the wind and navigates the skies in her glider. Nausicaä and her allies struggle to create peace between kingdoms torn apart by war, battling over the last of the world's precious natural resources.

Mrs. Dalloway de Virginia Woolf

Romance sobre o tempo e a desconexão da existência humana, Mrs. Dalloway faz coexistir, não só na mente das personagens que integram a obra mas também nas suas páginas, o passado, o presente e o futuro, lembrando o leitor que o tempo actual é influenciado pelo que o antecedeu e pelo que lhe sobrevirá. 
Centrado em Clarissa Dalloway e ambientando no período pós Primeira Guerra Mundial, o livro eleito por Teresa Patrício Gouveia reflecte, na verdade, a história da crise de um indivíduo, de uma classe, de uma sociedade e do próprio romance. 
Não obstante o facto de ter sido publicado pela primeira vez em 1925, logo nas primeiras páginas, refere Teresa Patrício Gouveia no prefácio desta edição, «constatamos como o seu olhar (de Virginia Woolf) e a sua escrita são totalmente modernos». 

O Quarto de Jack de Emma Donoghue 

O quarto é um lugar que nunca vai esquecer; o mundo é um sítio que nunca mais olhará da mesma maneira.
Para Jack, de cinco anos, o quarto é o mundo todo. É onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade. Contada na divertida e comovente voz de Jack, esta é uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras, e da ligação umbilical que une mãe e filho.

Utopia de Thomas More

Sir Thomas More nasceu em Londres, em 1478, e aí morreu tragicamente, com 57 anos. Estudou Leis em Oxford e Londres e viria a ser uma das figuras proeminentes do movimento humanista do seu tempo. Carácter forte e de uma integridade a toda a prova. Thomas More tornou-se, no reinado de Henrique VIII, personalidade de primeira grandeza na cena politica do seu país.
Em 1529 sucedeu ao cardeal Wolsey como chanceler do reino. Durante as perturbações que marcaram os começos da Reforma manteve-se católico, embora advogando energicamente o regresso à pureza primitiva da Igreja.
Na questão do divórcio de Henrique VIII achou que, por fidelidade a sua consciência, se devia opor ao rei, que, por isso mesmo, o demitiu, prendeu e fez executar em 1535. Thomas More, cuja vida serviu de argumento ao filme Um Homem Para a Eternidade, foi canonizado em 1935.
É universalmente célebre o seu romance político-social Utopia, uma das obras-primas do Renascimento, que ora publicamos. Na primeira parte deste livro, ainda hoje (e sobretudo hoje?) de profunda e palpitante actualidade, o autor apresenta e critica o quadro sociopolítico da Inglaterra e dos outros Estados europeus de então, verberando o despotismo das monarquias, o servilismo dos cortesãos, a venalidade dos altos funcionários, o luxo e a injustiça dos nobres e dos monges. Na segunda parte, em vez de propor dogmaticamente as reformas que considerava necessárias, Thomas More preferiu imaginar concretizada numa terra longínqua a organização ideal da sociedade, oferecendo-nos, deste modo, uma descrição magnifica do que poderíamos chamar o Estado socialista e democrático perfeito.

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